quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Não consigo. - Sussurrava a menina dos sonhos interrompidos. E chorava. Lágrimas constantes. Repleta de dores passadas, de ranger de dentes pelas madrugadas, de lembranças insignificantes. E Deus mesmo assim insistia nesse amor, Ele que por tantas vezes bateu na porta que não fora aberta; tocou a campainha - Tlindôn. O silêncio. Silêncio. Muito silêncio por muito tempo, de uma pessoa vazia, de uma casa bagunçada, de uma mente sem nada. Uma vida, uma história, amargurada, interrompida. A porta não se abria e desse jeito, ela vivia.
Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.Apocalipse 3:20

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